segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Descobri a minha árvore das patacas

Toda a gente sabe que isto anda mau. Cada vez há menos dinheiro, mais desemprego e ninguém sabe para onde se virar. A forma de ultrapassar esta crise tem que ser pensada por todos, antes que o relatório do FMI seja mesmo aprovado. Só juntos poderemos arranjar maneira de saltar daqui para fora.
Eu, depois de longos segundos, que mais pareceram minutos, a pensar no assunto, já tenho uma ideia para sair deste buraco. Temos que nos voltar para o essencial, para aquilo que nos define enquanto pessoas. Esquecer o acessório e olhar para o que é mesmo importante e que, mesmo em tempo de crise ninguém pode dispensar. Sim, a solução está no facebook. Foi lá que encontrei a forma de dar a volta a este estado de coisas. A minha segunda opção era a Agricultura, mas isso é coisa para sujar a roupa e toda a gente sabe que isso dá uma despesa enorme só em detergente. Já para não falar nas botas cheias de lama. (a minha mãe que o diga de cada vez que o meu pai entra em casa...)
Mas bem. De volta ao facebook. São mais de 1000 milhões de utilizadores. É muita gente. A minha ideia era simples: cada pessoa com perfil no facebook era obrigada a ter um avatar (o boneco para a foto de perfil) cheio de estilo. Por cada avatar, cada pessoa pagaria 1 cêntimo.
Depois, esses bonecos teriam que ser encomendados a determinadas pessoas escolhidas pelo Zuckerberg, o patrão lá do sítio. Se fossem poucos utilizadores, eu tratava do assunto sozinho. Mas como já são mais de uns quantos, a minha ideia era que a lista tivesse uns 10 idiotas ilustradores como eu. Ou seja, cada um ficava com 100 milhões de bonecos para fazer. Nada de especial. Só tinha era uma regra: cada pessoa teria que pagar o 1 cêntimo de imediato. Garanto-vos que a mim me resolvia o problema da crise. E ninguém se ia queixar por ficar com 1 cêntimo a menos. E com 1 milhão de euros no bolso, ficava logo com mais motivação para fazer os bonecos. É que nem pensava em mais nada.
Este princípio podia ser estendido a outras coisas essenciais. Não se podia era abusar, senão a malta deixaria de lá ir porque ficava caro. Pelo sim pelo não, acho que vou patentear a ideia e já venho.

PS: Lia, o teu é oferta porque foi graças a ti que me lembrei deste negócio que me vai tornar uma gajo super rico e eu sei reconhecer isso. Mas se, por algum acaso, eu cair na pobreza, ficas a contar que, pelo menos 1 cêntimo vais ter que me orientar. E nem venhas com desculpas.

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