quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sou doutorado em Hell's Kitchen e mestrado em F Word


Estava eu com uns colegas de uma formação na Praça São Carlos, em Lisboa, à procura de um restaurante baratuxo, quando, por entre sugestões de restaurantes com menus a 6€ e outros a 8, já considerados carotes, eu resolvi dizer:
"Olhem lá, e se fossemos ali ao Restaurante Belcanto, o restaurante do Avillez?"
Admito que à primeira vista não parecesse mas aquilo pretendia ser uma piada. O restaurante estava ali mesmo atrás de nós e deve ser, possivelmente, dos mais caros de Lisboa, da mesma forma que o Avillez deve ser um dos chefs portugueses mais conhecidos. Ok, talvez não fosse hilariante, mas ter-me-ia consolado se, pelo menos, tivesse conseguido arrancar alguns sorrisos a umas pessoas que tinha conhecido alguns dias antes. Em vez disso, ficou tudo calado a olhar para mim à espera de mais informações.
É uma coisa que me acontece com muita frequência: quando não estou a dizer nada de jeito é que as pessoas me levam a sério. Lá expliquei que aquilo era caríssimo, que o Avillez era um gajo que já tinha tido um programa de televisão e que era só a brincar.  As pessoas encolheram os ombros com aquele ar "que totó, vê um programa de culinária..." e lá fomos almoçar aos Armazéns do Chiado.
Ainda tive vontade de dizer: "É pá, desculpem lá se sou casado com uma pessoa que consegue ver, de enfiada e vários dias seguidos incluindo as repetições, o No Reservations do Anthony Bourdain, o Master Chef (da Austrália, o português "é fraco"...), Os Pesadelos de Ramsay, o programa do Jammie Oliver em casa, a seguir na escola e ainda o do restaurante, a seguir o Hell's Kitchen e o F Word mas, fiquem a saber que, graças a isso, tornei-me, mesmo sem querer, num dos dois maiores especialistas em culinária de hoje em dia. O maior é mesmo a Maria, que eu às vezes adormeço."
Mas estava a caminho do Mac, e não queria ser olhado de lado.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Daqui a 3 meses, estou lá outra vez


Se há coisa que guardo para fazer quando vou à terreola é ir ao Jaime. O Jaime é o barbeiro lá do sítio e é ele que já me apara as gadelhas desde os meus 10 anos. 
A primeira vez que lá fui foi com o meu pai e lembro-me que não aguentava de tão contente. Naquela altura, apesar de tão jovem, tive que tomar uma das mais dificeis decisões da minha vida e que eu sabia que me iria marcar para sempre: escolher entre ir ao Jaime ou ao Nato. Na escola, havia a facção Jaime e a facção Nato.  Apesar disso, a escolha acabou por ser fácil: escolhi o barbeiro onde ía o meu pai. Há quem diga que é quando se vai à tropa ou quando se começa a trabalhar ou mesmo quando nos casamos. Nada mais errado: um miúdo passa a homem quando passa a ir ao Jaime. Quer dizer, ao barbeiro.
Antigamente, o Jaime tinha um salão antigo que me deixava maravilhado só de lá estar dentro. Com cadeiras antigas, uma vitrina cheia de champôs antigos e um sinal que me assustava sempre que o via e que dizia: "Tenha atenção: já existe vacina para a raiva." Era bastante reconfortante saber disso apesar de eu ficar sempre na dúvida se aquilo era coisa que era melhor tomar antes de ir ao barbeiro. Para além de barbeiro, o homem também era bombeiro, o que lhe conferia uma aura tremenda.
Com o passar dos tempos, modernizou-se e mudou-se para uma loja nova ao pé da câmara municipal (já estava tudo a pensar o que raio tinha o desenho da câmara a ver com a história...). Para além das novas instalações, passou a ser preciso marcar o dia e a hora do corte.
De cada vez que lá volto, sinto sempre o mesmo gosto e a mesma sensação de ir a um sítio familiar. Desta última vez, lá estavam os papéis com as marcações colados no espelho e onde pude ver que o "filho da Mena" era a seguir a mim, ou melhor, a seguir ao "filho do engenheiro". Lá estava, também, a mesa cheia de revistas de motas, "Diários de Coimbra" e aquelas revistas de piadas feitas com montagens de fotos (alguém lhe deve ter dito que aquilo tem piada...).
A única coisa que é imprescindível levar, para além do dinheiro para o respectivo, é a deixa para desbloquear a conversa quando me sento na cadeira:
"Então os bombeiros, estão a resistir bem à crise?" Era infalível. Ao longo dos anos, já tinha tentado política, futebol, vinho, televisão e nada. Se queria pôr o homem a falar era puxar-lhe pelo assunto do coração.
Desta vez, porém, a reacção foi diferente. De tesoura em punho, parou de me cortar o cabelo, pegou no telefone e disse-me:
"Ai o que me foste lembrar! Tenho que fazer já uma chamada."
Pegou no telefone e encostou-o ao ouvido. E eu, fiquei à espera? Não.
O Jaime ainda tinha uma mão livre. E as marcações são para cumprir.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Se tivesse a barba feita, teria sido bem mais fácil

Sempre admirei as pessoas que são capazes de ficar horas a desenhar uma paisagem. Eu bem que gostava, mas a minha paciência raramente deixa. Acima de 20 minutos, a minha paciência fica de tal forma perdida que tenho mesmo que desistir do que estou a fazer. Vai daí, decidi começar a domesticar a minha paciência. Que raio, se ela é minha, tem que me obedecer...
Depois de alguns dias a desenhar paisagens com dificuldade crescente, que não me levavam mais 15 ou 19 minutos e onde consegui, com alguma dificuldade, domar a minha paciência, resolvi enfrentar um desafio para homens de barba rija: desenhar o Terreiro do Paço. Há momentos em que temos que mostrar à nossa paciência quem é que manda e o meu tinha chegado.
Fui cedo para o sítio, escolhi um local de onde conseguisse ver bem, tirei o caderno da mochila e pus as mãos à obra. Até aos 16 minutos aguentou-se bem. O pior veio depois.
A minha paciência estava decidida a não me dar tréguas e fez de tudo para me ir embora. Desde aumentar a temperatura do sol e pôr-me a suar, fazer grandes carros (entre eles um Ferrari) passar na estrada, meter turistas descascadas a passear à minha frente (que eu não olhei, obviamente) entre outras que tal, a minha paciência tentou de tudo.
Já perto do fim, quando já tinham decorrido cerca de 33 minutos e eu já tinha um sorriso de vitória na cara, a minha paciência desceu a um ponto que eu nunca esperei. Eu estava-lhe a ganhar mas há paciências que não sabem perder.
Num golpe baixo, eis que ela faz com que se encaminhe um senhor de elevada estatura na minha direcção e, a escassos 2 metros de mim, me pergunte:
"Quesss ma blte?"
Como não percebi nada, perguntei-lhe:
"Desculpe?"
Mostrando-me o que tinha na mão, volta a perguntar:
"Queres uma bolota?"
Disse-lhe que não, cocei a barba que não fazia há mais de um mês, e acabei o desenho.
Depois do calor, dos carros, das miúdas e de um traficante, tinha conseguido, com orgulho, dominar a minha paciência.
Sim, tive que sucumbir mais uma vez ao orgulho. A esse ainda não consegui dominar.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Espero que os kimonos não sejam muito caros...


Como já aqui tinha falado, fui há uns tempos fazer desenhos a uma peça de teatro. A ideia do rapaz que me convidou, que era um dos actores da peça, era que eu desenhasse todas as pessoas dentro da sala, durante a peça e, no final, oferecesse o respectivo desenho a cada pessoa. A ideia até era engraçada, especialmente se só estivessem 10 pessoas na sala e a peça durasse duas horas...
Eu ainda tentei mas, mais que 15 desenhos de enfiada já é uma tortura. E como se não bastasse, ficou um senhor ao meu lado que espreitava para cada desenho que eu fazia e, se o achasse bem, sorria, se o achasse mal torcia o nariz. E no final da peça, ainda me pediu para lhos mostrar todos de novo, não fosse algum lhe ter escapado. É o velho Síndrome de Fazer um Teste com o Professor a Olhar. Por muito que se queira, não sai nada de jeito.
Ora, como não consegui fazer um desenho de cada uma das pessoas na peça, fiquei de terminar os que tinha feito em casa e enviar ao rapaz que me tinha convidado, mesmo sem saber qual a utilidade que ele lhes queria dar.
A semana passada, confessou-me que queria incluir os desenhos no relatório da tese de licenciatura que está a terminar, e que, julgo eu, será de Teatro.
Assim sendo, e como na altura não me ocorreu, vou aproveitar a oportunidade para lhe deixar aqui um recado:
"Se passares, quero ser 5% licenciado em Teatro, negociáveis até 3%. Se chumbares e o professor te disser que foi por causa dos desenhos, quero que saibas que sei várias artes marciais e sou capaz de me defender. Portanto pensa bem no que vais escrever na tese."
Entretanto, vou ali ver como estão as ofertas de trabalho na área do Teatro e já volto.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dedico esta vitória ao Simão Escuta


Se os Globos de Ouro, que se aproximam, são os Oscars portugueses, os prémios Cabeçalho de Ouro do blogue Simão Escuta serão os dignos Palmas de Ouro de Cannes portugueses. São prémios cheios de glamour e de estilo, entregues em festas exclusivas, quer dizer, num blogue, recheado de gente bonita e atraente, e só ganha quem se destacou na respectiva categoria de cada prémio. Os premiados ficam, assim, com o futuro aos seus pés, tendo em conta que passarão a ser as novas estrelas da sociedade.
Eu tive a honra de ganhar o prémio do Melhor Cabeçalho em Blogue de Diário Masculino. Tudo bem que fiquei em segundo porque o primeiro abdicou a meu favor. Mas sejamos francos: se o primeiro não abdicasse, estou certo que o júri, que por acaso é o mesmo que ficou em primeiro, destituiria o que ficou em primeiro, que é o mesmo que o júri. E toda a gente sabe que nestes prémios, não existe compadrio.

Assim sendo, resta-me agradecer à minha família, aos meus amigos e ao meu Peugeot 206, que sempre acreditaram em mim e, em especial ao Simão Escuta, a quem quero fazer um pedido: Para a próxima, arranja uma categoria em que só esteja nomeado eu e tu, vá. Desta vez arriscaste um bocado ao nomear mais blogues para a mesma categoria. Já tinha mandado fazer os estandartes e os cachecóis e depois ficava com eles em casa...

terça-feira, 15 de maio de 2012

Começa-se pela água e não se pára mais


Estava eu, aqui há tempos, à espera de um autocarro junto à Estação Nova, em Coimbra, quando dei conta que tinha aberto um novo café, num edifício histórico, restaurado, mesmo em frente à estação. Como tinha tempo, fui lá tomar um café e aproveitei para ficar a conhecer o dito por dentro.
Mal acabo de pedir um café ao balcão para levar para a esplanada, entra um miúdo dos seus 10 anos e pede ao empregado um copo de água da torneira. O empregado olha para ele, espreita pela porta da rua, encolhe os ombros, torce o nariz e lá acaba por dar o copo ao rapaz. Aquele torcer de nariz trouxe-me à memória velhas recordações. Era um torcer de nariz que dizia claramente "Só te dou o copo de água porque és um miúdo com sede e provavelmente sem dinheiro e ainda por cima estás sozinho, sem os teus pais, porque isto não é a Santa Casa." e, naquele momento, senti saudades do tempo em que, também eu, pedia um copinho de água sem fazer qualquer despesa. A vida tem sempre mais piada quando não nos damos conta de que irritamos as pessoas com os nossos actos. Enfim, velhos tempos e pensar que já foram para aí há duas semanas. O tempo não pára.
Nisto, eu pego no meu café e venho para a esplanada, que fica no passeio da rua. À porta, disfarçadamente, um casal espreitava para dentro do café. Achei aquilo meio estranho, mas podiam estar só a ver se gostavam do aspecto do café e a decidir se entravam ou não.
Cinco segundos depois, sai o miúdo para a rua, dando palmadinhas na barriga com ar de satisfeito. Quando o miúdo sai, o casal chama-o em surdina para um local onde não fossem vistos de dentro do café e perguntam-lhe, com ar mafioso: "Então, já está?" O miúdo acena que sim com a cabeça, todo sorridente e o homem dá-lhe uma palmadinha nas costas, com uma alegria esfuziante. Os três, prosseguem no seu passeio.
E foi aí que percebi tudo. Aquilo não tinha sido um pedido desesperado de água para matar a sede. Aquilo tinha sido, claramente, um teste dos pais para ver se o filho tinha futuro assegurado. Tal como os pais que levam os filhos aos treinos de captação de futebol e ficam todos satisfeitos quando vêem que os miúdos já sabem chutar a bola, aqueles pais também levaram o filho ao treino de captação para gatunos. Sim sim, para gatunos. E o filho passou com distinção nos itens "cara de coitadinho", "indiferença a maus tratos psicológicos por parte do assaltado" e "rapidez de movimentos".
De pequenino é que se torce o pepino, há pois é.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Esta viagem poderá mudar a vossa vida


Aqui há tempos, recebi um convite de uma agência de viagens bastante conhecida, a Papa Léguas, de Lisboa, para ser guia turístico de viagens de desenho, em Portugal e, em perspectiva, no estrangeiro. O conceito de viagem de desenho deles é bastante simples e consiste numa viagem de grupo, entre 5 a 10 pessoas, onde o objectivo é, antes de mais, ficar a conhecer mais um destino, mas também que, aquilo que desperte mais interesse a cada um dos participantes fique registado num diário gráfico, em desenho, texto ou, até, colagens e recortes. O grupo é acompanhado por um guia que, para além de conhecer o destino e definir os locais a visitar, irá incutir hábitos de desenvolvimento dos diários gráficos, com dicas, conselhos e técnicas de forma a que os desenhos, e os diários, saiam cada vez melhor.
E perguntam vocês: "Como é que a Papa Léguas, uma agência tão conhecida, quer que um tipo como tu seja guia deles?" E eu respondo: "É que eles acham que eu sei umas coisas, que eles não sabem, mas sabem que acham que eu sei e, querem que os participantes passem a saber."
E vocês voltam a perguntar: "O quê??"
E eu explico. Por exemplo, só para que se perceba que eu tenho conhecimentos avançados em desenho e desenvolvimento de Diários Gráficos, vou-vos deixar aqui, à borla, uma técnica infalível para conseguir desenhar uma pessoa antes que ela mude de posição. Ora bem, aqui vai. A técnica consiste em chegar ao pé da pessoa que se quer desenhar e dizer-lhe: "Tem um zangão na camisola. Não se mexa que senão ele espeta-lhe o ferrão e isso é uma dor do caraças." Funciona sempre. É preciso é ter algum cuidado para, no fim do desenho, dizer à pessoa que o zangão fugiu. Pessoas inexperientes podem esquecer esta parte e isso pode ser dramático.
Agora que já todos tiveram um flash das capacidades deste vosso guia, e perceberam o porquê da Papa Léguas me ter contactado, posso-vos adiantar que a primeira viagem já está marcada. A ideia é vir a fazer viagens em grande mas, para já, vamos começar por baixo.
Como a prudência assim o dita, a primeira viagem será, então, um cruzeiro, rumo a sul, por águas quentes e calmas. Será uma embarcação de luxo, dotada da mais moderna tecnologia, com um destino exótico, com vista para uma das mais belas e míticas cidades da Europa, palco de lendas e tradições.
Bem, acho que já todos adivinharam: a primeira viagem será de cacilheiro, desde Belém, em Lisboa, rumo à Trafaria através do rio Tejo, onde passaremos uma tarde de sábado bem passada com vista para Lisboa e, para esse tão conhecido, Terminal Cerialífero da Trafaria. A viagem será registada num Diário Gráfico e perdurará para sempre na vida de cada participante... Será no próximo dia 23 de Junho, sábado, com partida a seguir ao almoço e regresso ao final da tarde, e as inscrições podem ser feitas AQUI.
O custo deste cruzeiro será de 25€, o que me parece bastante competitivo se comparado com cruzeiros no Mediterrâneo e nas Caraíbas, que, muitas vezes, nem um gajo que saiba fazer uns rabiscos chegam a ter.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Santiago é isto e muito mais



Esta semana que passou, fui com 3 amigos fazer o Caminho Inglês para Santiago de Compostela. Era para sermos 5, mas a Maria de um deles tentou criar uma articulação entre o tornozelo e o joelho, mas não deve ter feito bem o aquecimento e o osso acabou por estalar. Foi pena porque fizemos a preparação a 5 e apenas disfrutámos a 4. De qualquer das formas, o 5º esteve sempre connosco durante o Caminho e, sempre ficámos a saber que, por muito jeito que pudesse dar, o osso da perna não dá para dobrar sem partir.
O Caminho em si é qualquer coisa de extraordinário. É como vermos a nossa própria vida em perspectiva ao longo de 5 dias e 120km. De início, como na juventude, estamos frescos e bemdispostos. Nada nos tira a boa disposição e o esforço nem se sente. A meio, o cansaço começa-se a fazer sentir e faz-nos questionar a verdadeira razão de ser das coisas. Temos mais problemas e, se nos deixamos levar por eles, acabamos por nos afastar das pessoas e tornamo-nos mais solitários. Antes do fim, o cansaço é insuportável, mas já se percebeu que sem os amigos não se vai a lado nenhum e que nenhum problema é insuperável. No final, entra-se numa catedral cheia de gente de todas as nacionalidades e, como que por magia, o cansaço desaparece. Toda a gente se fala como se se conhecesse desde sempre, independentemente de serem da Austrália, Polónia, Ucrânia ou Portugal. As emoções estão à flor da pele e, tudo faz sentido. E é assim que eu também imagino o final do outro Caminho.

Pronto, quer dizer, o Caminho é isso ou então é um regresso à adolescência, aos 13 anos para ser mais específico. Onde ninguém diz nada de jeito, onde se passam os dias na risota, onde cada um parece que fugiu da casa dos pais tal é a emoção, onde o principal assunto de conversa são os ruídos corporais e onde não se pode ver um rabo de saias... (Maria, eu só olhei quando me obrigaram...)

Ou então é mesmo tudo isto. E o que ainda ficou por descobrir.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Eu sei o que estás a passar, Sarkozy

A votação para o novo ilustrador da Princess Pea já terminou e foi ganha pela Catarina Guerreiro, que, com um estilo de desenho muito elegante, mereceu bastante o prémio e que, por isso, está de parabéns.
Pela minha parte, queria agradecer a todas as pessoas que acreditaram no meu trabalho e votaram nele mas também aquelas que não achavam grande coisa mas que acabaram por também votar nele porque já não suportavam ver-me a pedinchar mais um votinho no blogue e no Facebook, 3 vezes por dia durante uma semana. É que, mesmo ultrapassando largamente os limites aceitáveis da imploração por mais um voto, não recebi um único insulto.
Foi emocionante ver os votos crescer de dia para dia, ultrapassando os 1500, e ficar com a certeza de que a palavra vitória não se aplica apenas ao que acabou em primeiro.
O Capuchinho e o Lobo vão agora, finalmente, comer qualquer coisita antes de irem tomar banho e descansar, depois de uma semana em que estiveram que estar sentados e abraçados um ao outro.

Uma última palavra de solidariedade ao Sarkozy. Nicolas, se me estás a ler, deixa que te diga que sei perfeitamente o que estás a sentir, e não é o fim do mundo. Pensa em todos os amigos que dedicaram o seu tempo a votar em ti e a falar de ti aos seus amigos e vais ver que te vais sentir logo melhor! Vá, Sarko, anima-te!
Mais uma vez, Obrigado a todos! (pára de chorar, Nicolas!)

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Júlio de Matos, aí vou eu!

A mesma imagem outra vez? Não senhor, nada disso! Esta é a que eu fui buscar à gaveta das coisas com 5 anos, e a imagem do post de baixo é a que foi à Corproración DermoEstética. É verdade. E porque é que a pus aqui? Por duas razões: primeiro para as pessoas poderem jogar às diferenças desta imagem para a debaixo. E depois porque, basicamente, esta semana não consigo pensar noutra coisa que não seja o concurso da Princess Pea, onde posso vir a ganhar um emprego de ilustrador certinho e fofinho (o trabalho, não eu...) se muitos de vocês fizerem "Gosto" no Facebook do concurso, AQUI.
A seguir vou pôr a versão a lápis, depois a versão a aguarela, a óleo, a guache... Bem, eu prometo não voltar à carga se tiver muitos votos. Se a coisa estiver a fraquejar, já sabem, o próximo é o desenho a lápis, e nós não queremos isso, pois não?
Obrigado a todos os que já votaram e que com isso contribuiram para o meu progressivo enlouquecimento. Se ninguém tivesse votado, nesta altura já estaria a pensar noutra coisa e, provavelmente, ainda com cabelos na cabeça.
Vamos embora, que até Domingo, quando acabam as inscrições, ainda há esperança!