Aqui há já algum tempo, lembrei-me de fazer postais com os desenhos que aqui vou pondo. É certo que talvez tenha sido uma daquelas ideias que aparece quando não se tem mais nada em que pensar, mas, ainda assim, acalentei a ideia, a ponto de experimentar publicitá-los num grupo do Facebook. Se a coisa corresse mal, a vergonha não seria geral, se corresse bem, ficava rico em menos de nada.
Ora, sucede que o grupo onde os publiquei era da mesma pessoa que organizou o evento "Beli€ve", do qual falei nos post anterior, e que já me tinha convidado para ir lá desenhar. Ao ver a ideia dos postais, acabou por também me convidar a expo-los no local do evento. A transformação da minha conta bancária numa das maiores do Mundo estava a começar.
Até que, em resposta à simples pergunta: "Quantos tens para expor?" respondi com orgulho: "Mais de 20!" Eu sou um gajo tão optimista que respondo sempre aquilo que espero que seja a verdade, quando não faço a menor ideia da resposta. Quando fui confirmar ao computador os desenhos menos maus que poderiam ascender à categoria de "Postal", não consegui contar mais de 8... Convenhamos que os cães da minha sogra ou a minha irmã sentada no sofá não serão propriamente aquilo que um turista procura numa loja. Escusado será dizer que passei as duas semanas antes do evento a desenhar monumentos de enfiada.
Fiz a parte de trás dos postais como se fosse a capa de um caderno, e, no dia do evento lá os expus. Levei, ainda, mais uns pouquitos repetidos, para o caso de alguém os querer trocar por alguma coisa, já que no fim do evento ia haver uma feira de trocas. Consegui trocar um.
Como não tinha plano B para os pouquiiinhos postais que pudessem sobrar, tenho que pensar depressa num plano de negócio para cumprir o objectivo inicial da engorda da minha conta. Se não me lembrar de nada de jeito, vai haver gente a receber um postalinho como prenda de Natal.
Uma ou duas pessoas. Ou 49, vá.
Que giros que ficam!
ResponderEliminarObrigado, S!
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