O único sítio público onde toda a gente, incluindo pessoal da alta finança, pode ler revistas da imprensa cor-de-rosa, sem sentir a sua dignidade diminuída, é na sala de espera dos consultórios médicos. Primeiro, porque é o único tipo de revistas que existe nesses sítios e, em segundo, porque a alternativa é olhar para o tecto. E isso, conforme toda a gente sabe, cansa o pescoço.
Eu cá não leio esse tipo de literatura de casa-de-banho. Não, não. Eu sou uma pessoa que apenas lê revistas cientificas, políticas e artísticas. O meu nível intelectual não se compadece com menos do que isto.
Só fiquei foi chateado, da última que vez que fui a um consultório, com um senhor todo bem posto, que não largava uma revistinha dessas. Leu-a de fio a pavio, página por página. E, ainda por cima, chegou a minha vez antes do homem a largar.
É que, pelo que consegui ver de relance, tinha um artigo muito interessante sobre música popular portuguesa que queria mesmo ter lido.
Acho que sim, ele com ela ou ela com ele...:)
ResponderEliminarBolas, já não acredito no amor...
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